terça-feira, abril 29, 2008
sábado, abril 19, 2008
Haverá...
Haverá palavra mais bonita que esta, AMO-TE a dizer tudo o que sinto no peito a transbordar para fora de mim como um rio farto de águas claras ávidas do solo fértil
Haverá palavra mais forte que esta que se assemelha ao aço que veste os navios onde sulco os mares com saudade tua
Haverá palavra mais quente que esta que te murmuro baixinho, ao ouvido, enquanto os teus seios desnudos se encostam ao meu peito quentes a dissiparem o calor do desejo
Haverá palavra mais doce que esta poisada nos teus lábios agora enquanto te roubo um beijo com todo o tempo do mundo marcado a fogo em nós
Haverá?
João marinheiro 2008
sábado, abril 12, 2008
Qualquer dia...
Fartei-me do negro... Queria isto tudo em mar, fica branco?
Qualquer dia descubro a porta ou a tecla.
Qualquer dia...
...Dizes-me que sou doido. Tenho dias!
também tenho tantas saudades do teu corpo proibido
de transgredir as leis da carne e dos sentidos
e ontem
ontem aconteceu-me uma coisa estranha
encontrei uma foto na net
de ti tinha só uma memória cansada, segura por pequenos fios de seda( acho que de seda frágil os fios)
fiquei aflito desalvorossado pela surpresa
agora cheio de saudade
a sofrer a tua ausência e a saudade
Qualquer dia descubro a porta ou a tecla.
Qualquer dia...
...Dizes-me que sou doido. Tenho dias!
também tenho tantas saudades do teu corpo proibido
de transgredir as leis da carne e dos sentidos
e ontem
ontem aconteceu-me uma coisa estranha
encontrei uma foto na net
de ti tinha só uma memória cansada, segura por pequenos fios de seda( acho que de seda frágil os fios)
fiquei aflito desalvorossado pela surpresa
agora cheio de saudade
a sofrer a tua ausência e a saudade
sempre a saudade de não te ter já nunca mais
nunca mais é demasiado tempo para mim
o tempo é uma parede em aço corrompido
o tempo cheio de batota
penso enquanto o mar se aninha nas pedras da praia deserta de ti
a praia agora perdeu a cor
o cheiro a maresia que eras tu
o sol que brilhava nos teus olhos
sempre gostei dos teus olhos
ainda gosto
mas já não lhes sei a forma
perdoas-me?
o aço
o único aço que não está corrompido é o das armas
armas de matar
armas de morrer
o sangue liquefeito em ferrugem escorre das mãos
sete chagas coroadas de espinhos para a redenção dos pecados!
João marinheiro 2008
nunca mais é demasiado tempo para mim
o tempo é uma parede em aço corrompido
o tempo cheio de batota
penso enquanto o mar se aninha nas pedras da praia deserta de ti
a praia agora perdeu a cor
o cheiro a maresia que eras tu
o sol que brilhava nos teus olhos
sempre gostei dos teus olhos
ainda gosto
mas já não lhes sei a forma
perdoas-me?
o aço
o único aço que não está corrompido é o das armas
armas de matar
armas de morrer
o sangue liquefeito em ferrugem escorre das mãos
sete chagas coroadas de espinhos para a redenção dos pecados!
João marinheiro 2008
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