Deixas-me em silêncio hoje
fiquei em silêncio ontem
e antes de ontem e nos dias todos passados
em que te despedias sem me dizeres
e eu que precisava desesperadamente de ti
para me acalmar a saudade
curar a ausência
secar o sal do mar todo
nos olhos cegos já do horizonte finito
que não há…
João marinheiro 2008
Fotografia de Barcoantigo em 2008
10 comentários:
Leve-as o vento a alguém.. Há sempre horizonte enquanto houver centelha!
Mar meu...
Estou em silêncio há tanto tempo.....
... e gosto tanto de te ler.....
Abraço-te
Lindo este sentido texto...
Gosto de ler-te...
Bjs
Silêncio que tanto magoa...beijo fantasma
éstive aqui,,,no teu mar:)
jocas maradas..sempre
gsoto deste teu sentir. sofialisboa
Meu mar de sonho... não à silêncio que te cale nem ausência que te afaste.
Amigo João,
Hoje não estou aqui para te deixar um comentário ao post, (há quanto tempo não o faço!) mas para divulgar um evento no qual poderás ter interesse em participar ou, pelo menos, dele ter conhecimento.
Trata-se do Concurso de Poesia 2008 organizado pelo Henrique Sousa e cujos detalhes podes encontrar no endereço:
http://horabsurda.org/moodle/course/view.php?id=30
Este é o site do concurso de poesia para 2008 do «Ora, vejamos...», administrado, conforme já referi, pelo Henrique Sousa e que conta com a colaboração preciosa de muitos dos seus amigos. Os contactos com vista à constituição do júri do concurso já terminaram e o júri está formado, com três elementos do fórum, sendo que dois pertenceram ao júri do concurso de contos do ano passado.
O concurso tem sido amplamente divulgado nos espaços pessoais de alguns membros do «Ora, vejamos...», colaboração sempre muito bem-vinda para divulgar qualquer evento do género.
O envio dos poemas para o concurso começou às 12 horas do dia 1 de Março e termina às 12 horas do dia 31 de Março, horas de Portugal Continental.
Um abraço saudoso.
Bello momento el que has captado, me gusta la tonalidad.
Un saludo Jo�o y gracias por visitar mi blog.
Merche
as lágrimas de sal no horizonte perduram
o ontem, igual ao hoje vislumbra o amanhã
tristezas que os tempos nunca curam
deixando meus olhos cegar pela manhã
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