domingo, janeiro 10, 2010
O importante é sentir, o importante do tempo…
Eu tenho um tempo
Um tempo antigo
Estranho, feito de esperas tardias
De partidas no cais
Com lenços e lágrimas
Juras eternas de amor paixão
Posso tocar-te agora na face?
Dar-te a mão?
Senti-la na minha mão grande e cansada. Posso?
Acariciar com tempo cada traço de ti
Posso?
Recordar no tacto como o cego teu rosto sereno
Na partida
Neste cais onde embarco de novo rumo ao sul mar adentro
Tu deixas?
È importante que deixes tocar teu rosto assim com as minhas duas mãos
Fechar os olhos e sentir.
O calor de tua face
Para aquecer nas noites longas de insónia
Estas mãos que esfriam
Eu tenho um tempo antigo, verdadeiramente antigo
Velho como um navio de velas brancas inexistente já em mar alto.
Mar onde me perco saudoso.
As voltas que eu já dei…
Mas o que queria mesmo era sentir-te
Saborear a tua presença junto a mim
Perder-me no brilho do olhar teu. A carícia do olhar…
Sem juras eternas porque nada é eterno.
Sem lenços de despedida
Levar-te comigo
Porque te senti nas minhas mãos agora.
João marinheiro 27/07/06
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10 comentários:
Fecha as mãos e guarda o que sentiste. Acompanhar-te-á na viagem...
Abraço-te.
Olá Maria, penso que resolvi o problema com os comentários no blog.
Abraço meu
Deixo aqui as minhas mãos :)
Beijo meu
Som
...SERÁ QUE NADA É ETERNO,
QUANDO AS MÃOS CONSEGUEM
TOCAR A VERDADE DA ALMA?
E AS PALAVRAS SENSÍVEIS,
TRANSBORDANDO DELICAMENTE O
QUE UM CORAÇÃO DO AMOR TEM
A REVELAR...
ETERNAMENTE O MEU ABRAÇO!
Olá meu João amigo............ que delicia encontrar-te nestas andanças das palavras que nos tocam por dentro.
Volto e não mais irei embora........ volto em paz e em paz de deixo o mais doce dos beijos meus.
Olá!
Como é bom sempre vir aqui e ler o sentimento que flui nas tuas palavras.
Realmente quendo fechamos os olhos quase que sentimentos perto de nós o que está longe,tantas vezes.....
Maravilhoso,simplesmente.
Bj com luar
chegas-te numa noite de luar, com o sorriso de um menino, repleto de brilho e pureza... quando me abraças-te a terra tremeu... quanta ternura! DEUS... eu estava a flutuar!!! o teu toque, o teu cheiro, a tua pele... e o sorriso... quanta saudade do teu sorriso... mostraste-me o sol, a lua e o arco-iris e... a côr! a imensidão de côr... costumavamos sorrir, costumavamos vibrar, costumavamos ter quimica e magia e... eu estava la... tu estavas aqui... e parecia nada mais importar... parecia que o mundo inteiro era demasiado pequeno para derrubar o que nos unia... quanta beleza! quanta felicidade! quanta cumplicidade! lembras-te? como eu te sentia quando usava algo teu... sentia o teu cheiro e...voava! voava... quantas vezes dei por mim com aquele sorriso... e só de recordar ele surge... voei demasiado alto... quanta luz... quanta côr!!!... e agora, que te foste com o teu sorriso de menino, repleto de brilho e pureza... e toda a ternura... quanta ternura... o mundo ficou sépia e a queda...essa doeu...
acordei...
Alicia, tanto que eu gosto das tuas palavras...
beijo meu
lindo :)
lembrei Eugénio "Só nas minhas mãos ouço a música das tuas... "
brisas doces para si*
João, tenho tentado colocar no papel este sentimento, esta vontade de tocar, de acariciar o rosto, da carícia do olhar, do beijo não dado....ah, eu queria ter escrito assim, deste jeito.
Porque é tudo que eu gostaria de exprimir, de viver.
abraço.
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