Escrevo-te de memória
Sentado no muro do cais na foz
Enquanto o rio corre calmo para o mar
E a noite cai sobre nós
Escrevo-te de memória
Aninhado no teu abraço
No calor do teu corpo enlaçado no meu
Enquanto te afago os cabelos longos
E de olhos fechados te absorvo em mim como um néctar…
5 Dezembro 2012
5 comentários:
Sempre te recordas do teu néctar envelhecido pelo tempo, sempre que a noite cai, te debruças no cais da tua memória, chovem tempestades de saudade,de dor de ausência de quem quer abraçar o vazio de alguém que já partiu....
Continuo a gostar do que escreves...não sei porquê?
:)
E a memória pode ser tão real.
Lindo!
Um bom Ano!
beijo
Lindo. :)
De memórias se fazem vidas...
Bom ler-te amigo marinheiro!
Abraço deste mar que nos é comum.
que bom quando assim ficamos na memória de alguem...
Lindo
brisas doces***
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