Não me peças que te olhe porque
me enamoro perdidamente como um náufrago
O teu olhar duas estrelas
brilhantes, dois faróis a rasgar a noite
Redondos, negros, grandes. Como
sempre os sonhei e reinventei nos meus escritos.
A tua boca, o contorno dos lábios
sequiosos quando te imagino e beijo
Suaves, doces, a puxarem por mim
os sentidos.A sentir-te
A tremura do corpo a tremura das
mãos a tremura das pernas a tremura da respiração ofegante
És tu.
Menina. Mulher. Mãe. Amor.
Dádiva. Luz.O contorno dos seios fortes imaginados sob o vestido
A tua silhueta em contra luz
as costas despidas, o vestido longo provocante
a brisa quente que te esvoaça os cabelos e me roçam a cara
amo-te
amo-te,te,te,te...
e a palavra ecoa em mim como as batidas do coração...
João marinheiro Inéditos 2013
Fotografia da net, autor desconhecido.
2 comentários:
Um belo ciclo de marés
E a sua linha apenas fruto da ilusão ..... Que me diz que és sem ter sido a minha melhor história!
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