Pela madrugada murmuras-me ao ouvido do outro lado do atlântico
– Hoje, sairia daqui até sem meus sapatos
para te encontrar... jamais perderia tempo em calça-los.
E eu imagino-te de olhos fechados bem juntinha a mim, a tua voz com sotaque.
E chegas no embalo da noite na cumplicidade das trevas
a ternura
e vens
pela madrugada
vens descalça a pisar o chão frio
um misto de prazer e dor
e depois
a surpresa das mãos dadas
a cintura cingida, o teu corpo junto do meu em rodopios no amanhecer
a musica ao longe é uma
musica celestial entoada pelas estrelas
e o sol adormecido, está para lá
um misto de prazer e dor
e depois
a surpresa das mãos dadas
a cintura cingida, o teu corpo junto do meu em rodopios no amanhecer
a musica ao longe é uma
musica celestial entoada pelas estrelas
e o sol adormecido, está para lá
do teu olhar ...
João 2007
Fotografia de Maria Corpas
9 comentários:
Que esse sol não desperte....
... que esse sol nunca acorde...
Um abraço
Sempre sensível a voar além dos sonhos!...
Gosto muito de estar aqui, nas palavras do Poeta!
Um abraço
:))))))))))
jinhos
"Porque mais importante que andar é descalçar os sapatos"...
Como foi a travessia?
Abraço, daqui.....
belo esse sonho
jocas maradas de mar
Muito belo este texto...
Grato pela visita ao Poéticus.
Já conhecia o Memórias Virtuais mas não este e outros espaços seus que irei ler com mais atenção.
Abraço
, pela madrugada. os corpos se encontram em sintonia. e se desejam...
, abraços meus.
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