Se eu soubesse que ias partir
Tinha ficado na esquina da rua para me despedir
Para te dizer adeus
Para te dizer que me levas
O coração todo teu ainda e sempre
Se eu soubesse
Tinha agarrado as tuas mãos pequeninas nas minhas gastas
E coberto de beijos cada curva dos teus dedos
Os lábios sedentos ainda
A ausência tremenda que fomos sempre para lá do tempo
Se eu soubesse que ias partir
Abandonava o barco e o mar, soltava os sonhos de vento
Ficava na rua à tua porta.
Longa a espera
Longo o retorno do tempo que já não temos
Só este incomodo
Um coração que não deixa libertar o sorriso
É um barco naufragado na entrada do Douro
E as pedras vazias da Cantareira.
O velho farol apagado já permanece obscuro na noite
Se eu soubesse
A tua falta em mim
Repetia-te a palavra proibida sempre e sempre
Até a saber de cor ou a dormir ou a sonhar
Amo-te! Amei-te! Amar-te-ei!
Tinha ficado na esquina da rua para me despedir
Para te dizer adeus
Para te dizer que me levas
O coração todo teu ainda e sempre
Se eu soubesse
Tinha agarrado as tuas mãos pequeninas nas minhas gastas
E coberto de beijos cada curva dos teus dedos
Os lábios sedentos ainda
A ausência tremenda que fomos sempre para lá do tempo
Se eu soubesse que ias partir
Abandonava o barco e o mar, soltava os sonhos de vento
Ficava na rua à tua porta.
Longa a espera
Longo o retorno do tempo que já não temos
Só este incomodo
Um coração que não deixa libertar o sorriso
É um barco naufragado na entrada do Douro
E as pedras vazias da Cantareira.
O velho farol apagado já permanece obscuro na noite
Se eu soubesse
A tua falta em mim
Repetia-te a palavra proibida sempre e sempre
Até a saber de cor ou a dormir ou a sonhar
Amo-te! Amei-te! Amar-te-ei!
João marinheiro, Ineditos 2009
Fotografia de Barcoantigo em 2008