domingo, janeiro 01, 2023

novo ano 2023... tenho de fazer obras nos meus blogs...

segunda-feira, março 03, 2014

contigo...


Contigo só existem duas estações do ano
Primavera e verão…
 
João Marinheiro 2014
Fotografia de Maria helena Santos www.olhares.com

segunda-feira, agosto 12, 2013

cada dia...


Cada dia me dou conta te amo mais e mais
quase um sufoco, esta ânsia de te sentir...


João marinheiro Inéditos 2013
Fotografia da net

quinta-feira, agosto 08, 2013

alfazema...

 
 
Alfazema o cheiro lembras...
depois os olhos a dizerem tanto
os sentidos
o coração desalvorado
o toque dos lábios na pele, tempestades eletrizantes a caírem sobre nós
tu
eu
os dois, um único ser entrelaçado
a tua respiração ofegante
o ar no meu peito a não ser o preciso, a sufocar

o coração desalvorado, o peito pequeno para tanto sentir.

Eu a sentir-te

tu a sentir-me
a pele
a tua língua tímida a descobrir-me
eu a deixar que me desnudes a alma
eu a querer-te

tu a querer-me

desejo

os dois desejo

amor

é isso

ainda não te disse hoje

amo-te.

João marinheiro, inéditos 2013
fotografia de  Koert Michiels

quinta-feira, agosto 01, 2013

dizer...



Dizer que te amo
não sei
acho que a palavra é pequena para o que sinto por ti...
 
João marinheiro, Inéditos 2013
Fotografia da net.

sexta-feira, julho 26, 2013

o teu olhar...



Não me peças que te olhe porque me enamoro perdidamente como um náufrago
O teu olhar duas estrelas brilhantes, dois faróis a rasgar a noite
Redondos, negros, grandes. Como sempre os sonhei e reinventei nos meus escritos.
A tua boca, o contorno dos lábios sequiosos quando te imagino e beijo
Suaves, doces, a puxarem por mim os sentidos.

 A sentir-te

A tremura do corpo a tremura das mãos a tremura das pernas a tremura da respiração ofegante
És tu.
Menina. Mulher. Mãe. Amor. Dádiva. Luz.

O contorno dos seios fortes imaginados sob o vestido

A tua silhueta em contra luz

as costas despidas, o vestido longo provocante

a brisa quente que te esvoaça os cabelos e me roçam a cara

amo-te

amo-te,te,te,te...

e a palavra ecoa em mim como as batidas do coração...


João marinheiro Inéditos 2013

Fotografia da net, autor desconhecido.

domingo, julho 21, 2013

palavras...

 
 
 
 
corro ao computador
na ansia de saber de ti
uma palavra:
bom dia,
um beijo
ola...

é como se me abraçasses
um abraço redondo
espécie de laço na volta do corpo entrelaçado.
fecho os olhos e escuto o teu coração ritmado
acerto o meu pelo teu e somos um
a minha face nos teus cabelos soltos ao vento
brisa quente que nos sufoca a respiração
estremeço
sinto o teu cheio
o teu sabor intimo na boca
excito-me
tu és...
eu sei
ainda não te disse baixinho ao ouvido hoje
amo-te...
 
João marinheiro 19 Julho 2013

fotografia de Eduardo sousa, www.olhares.com

sexta-feira, julho 19, 2013

segredo...

 
 
meu amor do outro lado do mar.
gosto-te
um gostar inexplicável, que faz tremer por dentro de emoção
que faz o coração bater rápido a tentar ultrapassar o peito onde se encerra
um gostar que corta a respiração na ânsia de perpetuar o momento
o contacto dos lábios
a pele
os cabelos
as tuas mãos
o riso
espécie de melodia aos ouvidos
depois, depois o olhar espraia-se em mim e eu perco-me enamoro-me como um adolescente sem jeito
tudo isto és tu em mim
e mais que não consigo dizer por palavras, só sentir...
tão bom murmurar-te ao ouvido baixinho para que ninguém escute
amo-te.
 
João marinheiro  Inéditos  2013
Fotografia de Guganeto www.olhares.com
 

sábado, maio 11, 2013

vazio...

 
 
não consigo saciar-me de ti...
 
João marinheiro 2013
Fotografia de João Redondo www.olhares.com

domingo, março 24, 2013

dos tornados...


 
 
Chegaram os tornados
A força do vento, o rugido do mar
E o barco range em estalidos de medo na noite
Os relâmpagos cortam o negro da madrugada
E as velas estivadas todas, repousam nas vergas
Os brandais gemem em silvos como cordas de guitarra afinadas ao limite
A proa afunda na cava da vaga e o velho navio lentamente galga a onda e o medo
Estou ao leme, esta roda imensa onde me agarro com as duas mãos
Enquanto o sueste me protege da água que cai em bátegas doces do céu aberto e negro
É uma travessia sem rumo mar adentro a fugir da tempestade
Levo um sorriso nos lábios e o teu perfume no pensamento
És a minha estrela polar, a minha constelação, o meu norte
Neste mar branco de espuma e sal  o leme obedece certo
A todos os mandamentos rápido a fugir do naufrágio
O arnez segura-me como um cordão umbilical
E o motor estremece sob os meus pés
Em círculos perfeitos de 900 rotações por minuto. Três nós…
Singramos lentamente, quase parados, quase.
Tenho Leça por estibordo, o farol em relâmpagos ritmados e certos
Conheço-lhe a cor e forma mesmo na noite
Como te conheço a ti
As formas de olhos fechados, e o toque da pele e o teu cheiro a maresia
O redondo dos seios.
Chegaram os tornados
É inverno adiantado no mar.

 

João marinheiro  Março 2013 S. Paio de Antas
Fotografia de Rui de Sousa www.olhares.com

joão marinheiro

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