quinta-feira, dezembro 29, 2011


..."Às vezes escrevo-te palavras que sinto intensas. Que saem de dentro a esvaziar-me todo, a alma ao avesso de mim, a alma ao comprido como uma queda na rua. Às vezes uma autêntica maré vaza, escoado. Maré viva de amplitude máxima. Como uma praia que já não é a nossa praia.

Ficam as pedras frias desnudas, a descoberto na praia da memória, a tal praia secreta no cabo do mundo que já não é.

Como escrever-te uma carta a falar de saudades sem sentir saudade tua..."

Fotografia de Barcoantigo em 2009

3 comentários:

Maria disse...

É o vazio interior que nos faz escrever assim. Depois passa e volta a saudade...

Abraço, João.
Bom Ano para ti!

mar... disse...

Chamei-te para mim...
Dei-te o meu mais puro sorriso!
Amei-te nas madrugadas
E,
Esperei mais que as palavras de
um poeta..
Esperei pelo teu ser...
Mas "Este" deixou-me uma marca,
A eterna saudade!!!
E será eterno como meu poeta.
Beijos eternos da minha saudade.

Graça Paz disse...

Muito obrigado João pela sua visita tão carinhosa! Aqui de São Paio de Antas envio um beijinho e os meus agradecimentos sinceros pelo seu comentario!
Graça Paz

joão marinheiro

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