Os olhos olham-te
E o brilho lâminas de sal no rosto
Escorre nas mãos vazias do marnoto
O rio serpenteia a cidade
Atravesso as pontes em tua demanda
E o brilho lâminas de sal no rosto
Escorre nas mãos vazias do marnoto
O rio serpenteia a cidade
Atravesso as pontes em tua demanda
Os olhos buscam-te
A palavra chega de encontro ao peito dorido
Não sai
Espécie de eclusa reprimida nos lábios secos do mar
Vou descalço aqui
Do outro lado da ponte existe a solidão vazia
A noite veloz
Os olhos querem-te ainda
Tão tarde. Tão tarde. Tão tarde!
As badaladas certas do relógio
João marinheiro 2007
A palavra chega de encontro ao peito dorido
Não sai
Espécie de eclusa reprimida nos lábios secos do mar
Vou descalço aqui
Do outro lado da ponte existe a solidão vazia
A noite veloz
Os olhos querem-te ainda
Tão tarde. Tão tarde. Tão tarde!
As badaladas certas do relógio
João marinheiro 2007
Fotografia Google
8 comentários:
João Marinheiro,
Não te conhecia até há momentos. Ainda nada conheço de ti mas o "pouco" que trocámos nas últimas horas, ainda que em instantes desfasados, já valeu a pena.
Sinto (tenho a certeza) de que temos todo um universo de emoções, sensibilidades, pensamentos para partilhar. Apetece-me cantar aquela música "velhinha" do Sérgio Godinho: "hoje é o primeiro dia do resto das nossas vidas..."
... e volta a ser nova!
Um beijo comovido.
Maria C, sejas bem vinda a este porto de desabrigo, a este e a todos os outros que se descobrem por ai.
Abraço enquanto ando na faina.
meu querido marinheiro, tou de partida p'rá gronelãndia, talvez volte no inverno ( sempre que possa venho ler-te, mesmo que não comente,vou sempre adorar-te)mtos beijinhos e 1 abraço mto, mto apertado meu enoooorme poeta.até um dia que cá venhas.smak!adoro-te!
Nena tambem partes tu! não me livro das partidas das pessoas...
Fico aqui esperando que a maré retorne e tu voltes então.
Os olhos buscarão e quererão sempre mais e mais. Até mesmo quando passarem a ponte para a outra margem em dia ou noite sem solidão,na presença de outros dois olhos e após a efemera satisfação.. até mesmo aqui eles quererão sempre mais. Eterna busca a vida dos olhos...
Nunca é tarde, João, nunca, nunca, nunca....
Se necessário, pára o relógio, ou fá-lo andar para trás o tempo que for preciso. Se for....
Abraço-te
(a maria carvalhosa também gosta da ilha...)
João:
Tu sabes que te compreendo na íntegra... como te compreendo...
Mas, não desistas, não deixes de sonhar e de lutar, porque pobre e vencido só é aquele que não tem sonhos.
Pára o relógio, mas não páres a garra, a força!
Se os sonhos morrerem que farei eu com a carcaça do meu coração?
Um beijo enorme.
Gostei de te ler.
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