Imagino-te
Imagino-te na noite
Enquanto o farol de braços estendidos rasga a escuridão dos céus
Dás-me as tuas mãos que sinto nas minhas
Corre um vento frio na noite escura
Corre a água do rio de encontro ao mar
Encontram-se os lábios num beijo quente
Encontro o teu peito de encontro ao meu
Imagino-te
Imagino-te na noite que avança
Porque a madrugada é um sonho
Olho-te
Um olhar pelo amanhecer
O mar azul abraça-nos pleno
Vais entrando por dentro de mim
Porque me tocas na incerteza do desejo
João 2007
Fotografia Alexandre Costa/ www.olhares.com
2 comentários:
Um amanhecer intenso, este, no teu poema...
Um abraço,
(com a luz do farol da iha...)
Não há coincidências mas eu lembrei-me da Ilha ao ver assim fotografado este Farol. A Ilha está como este Farol, depende da perspectiva com que a olhas.
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