Dou por mim a pensar que vai ser muito difícil de nos encontrarmos. Falta-nos a vontade e o tempo nunca é demais.
Caminho.
As mãos abandonadas nos bolsos do casaco seguem protegidas do frio.
Chove.
Tinha saudades da chuva miudinha a escorrer-me na cara. Desço a rua Augusta, passo o arco e dou com a árvore grande. Metálica, que nos impingiram a fingir que é Natal, e me tira a visão para o Tejo que queria ver hoje.
Observo.
Levanto o olhar até ao cimo onde cintila uma luz fria a imaginar que é uma estrela.
Nas alamedas
Protegidos por papelões e jornais dormem homens desfalecidos. O tempo é estranho e abafado aqui. A cidade transforma-se na noite.
Lisboa
A cidade é sempre demasiado grande. Já não é a minha Lisboa de menino.
Caminho.
Dou por mim a pensar e invade-me um medo que vem de dentro e me afasta de ti.
João 2007
Caminho.
As mãos abandonadas nos bolsos do casaco seguem protegidas do frio.
Chove.
Tinha saudades da chuva miudinha a escorrer-me na cara. Desço a rua Augusta, passo o arco e dou com a árvore grande. Metálica, que nos impingiram a fingir que é Natal, e me tira a visão para o Tejo que queria ver hoje.
Observo.
Levanto o olhar até ao cimo onde cintila uma luz fria a imaginar que é uma estrela.
Nas alamedas
Protegidos por papelões e jornais dormem homens desfalecidos. O tempo é estranho e abafado aqui. A cidade transforma-se na noite.
Lisboa
A cidade é sempre demasiado grande. Já não é a minha Lisboa de menino.
Caminho.
Dou por mim a pensar e invade-me um medo que vem de dentro e me afasta de ti.
João 2007
Fotografia de Wilson Antunes
3 comentários:
Passei por aqui tarde e resolvi deixar-te um abraço.
Arrepio....
Lisboa acontece (nos).
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