Hoje queria-te tanto. Tanto. Tanto
Imaginas a vontade de te abraçar
A vontade de te sentir
De sentir-te a respirar juntinho a mim. Os rostos colados
Um beijo, só um
Queria-te demasiado hoje
Tocar-te. Sentir as tuas mãos
Tu sabes que o meu olhar te sente
Por isso me dizes para não te olhar
Por isso partes sempre, e quando voltas é de partida que estás.
Só eu fico aqui
Para lá do horizonte a tentar falar-te de amor hoje
E dos barcos que amo. Sempre os barcos
Da alma dos barcos
Só eu fico aqui
Espécie de barco velho abandonado para morrer na praia deserta e estranha
Espécie de amor dedicado
Que vou construindo por dentro e por fora
Por dentro de mim e por fora de ti
Demasiado por fora. Um excesso
Porque hoje queria-te tanto
Hoje
Imaginas a vontade de te abraçar
A vontade de te sentir
De sentir-te a respirar juntinho a mim. Os rostos colados
Um beijo, só um
Queria-te demasiado hoje
Tocar-te. Sentir as tuas mãos
Tu sabes que o meu olhar te sente
Por isso me dizes para não te olhar
Por isso partes sempre, e quando voltas é de partida que estás.
Só eu fico aqui
Para lá do horizonte a tentar falar-te de amor hoje
E dos barcos que amo. Sempre os barcos
Da alma dos barcos
Só eu fico aqui
Espécie de barco velho abandonado para morrer na praia deserta e estranha
Espécie de amor dedicado
Que vou construindo por dentro e por fora
Por dentro de mim e por fora de ti
Demasiado por fora. Um excesso
Porque hoje queria-te tanto
Hoje
João, Ferrol 2007
Foto de Piotr Walski
4 comentários:
Como te compreendo Poeta!...
Mas como deixa-me triste João!
Abraços daqui onde já não sei mais a cor do mar.
Para querer tanto assim, tanto...
... é sempre hoje....
Um abraço, João
É tão bom querer assim...ter então é sublime!
Beijo
Viajei no tempo por segundos... e foi uma viagem agradável...
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