sábado, março 17, 2007

Um livro no fim de semana...

Vai

Quero escrever e não sei
Uma ultima vez para ti e não sei
Quero fechar a porta da partida
Usar a palavra, o papel, a escrita
E não sei

Não sei dar-lhes o tom solene
As cores do frágil momento que segue a tempestade:

Tu a partires sem quereres, indo
Eu a fingir que não sentia, fingindo
Para depois o tempo valer
Um punhado de segredos sem segredo
Só o resumo dos medos
A angustia acelerada das mutuas perguntas em corpo de culpa
Justificações amarelecidas, fuga e represálias

É assim outra vez
Mais uma vez igual

4 comentários:

Anónimo disse...

Escrever pela última vez...
Dizer um nada para o nada!
Talvez não seja necessário... papel e nem as palavras que tanto te alimentam...

-As palavras!

Pois existe o silêncio
e é ele que também nos faz entender a nossa própria partida!

Kalinka disse...

...se o Amor fosse azul...

Mas...
bom, bom, é ir de férias:
ri-me, diverti-me, tentei pôr o sono em dia, e...principalmente não pensei no trabalho.
férias ideais? Se uns encontram energia nas viagens, outros preferem relaxar à beira-mar e mexer-se o menos possível.

Eu... fiz 1000km em 3 dias de viagem, pelo sul de Portugal. Passeei de carro e a pé, descobri lugares lindos e apaixonei-me pela Natureza, cada vez mais.

Já que estava c/a mão na massa...eheheheheh, tirei 88 fotos digitais e outras 48 da máquina antiga.
Vou ter muito material fotográfico para os próximos posts.

Bom fim de semana.
Beijitos.

Maria disse...

Já ontem passei por aqui.
Voltei hoje, e assinalo a minha passagem... porque... eu acho que o amor é azul, como o mar...

Um abraço

Anónimo disse...

Vai ser assim toda a vida
depender de ti
esquecer-me de mim
perder-me e no fim
chorar esquecida.

Esquecida no mundo
enquanto em lágrimas me afundo.

Esquecida do amor
que ergui em teu louvor

E nada faz o sol brilhar
calor algum me aquece a alma
como a luz do teu olhar
que sinto por dentro apagar
e noutro ser a dor acalma.

Até a mim desprezei
com a mesma raiva
com que a ti me agarrei.

e é uma batalha perdida
cheia de armas desiguais
restasse eu de cabeça erguida
trespassada por punhais
deambulando enfim pela vida
como a ave que rasteja ferida
no meio dos vendavais.

Ave tonta que vais morrer
como eu; por te não ter,

..e já não importa
que venham mais primaveras..

joão marinheiro

Page copy protected against web site content infringement by Copyscape

Arquivo do blogue