quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Escrevo-te deste e dos outros poemas todos
Onde dizia que te amava
E tu não quiseste crer
Agora já não sei se te amo
Ou se isso é importante em ti
O sentimento que guardo meu

Aprendo a viver a memória tua
A despedir-me de ti
A deixar-te ficar esquecida
Como o livro que se leu e arrumou
E só anos mais tarde ao renovar a biblioteca
Te reencontro amarelecida na memória
Como as folhas do tal livro

E se te folheio
Se te leio
Já não me dizes nada

João 2007

1 comentário:

Anónimo disse...

Não acredito..
E não desisto de quebrar essa barreira ouviste?
Quero fazer parte desse livro, mas não amarelecida, pelo contrário, sempre fresca e a florescer
Não desisto!

joão marinheiro

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