sábado, fevereiro 24, 2007

Estava à janela. Chovia torrencialmente. Ele chegou, estacionou o carro em frente.
Viu-o chegar. Sentiu-o rodar a chave na fechadura. A porta abriu-se com um gemido. Ouviu-o reclamar! - Raio de chuva! - Raio de tempo este, morrinhento! – Só água!
Não disse nada, continuou ali costas voltadas para a porta, só a janela interessava. A luz cinzenta, húmida que alumiava o rosto e as lágrimas na face…
Hoje chove torrencialmente nos meus olhos.
Chove lá fora.
Parece que todas as lágrimas se juntaram na minha janela…

2 comentários:

Anónimo disse...

Enxuga-as João.. Mas só depois da chuva parar. Bjs

Anónimo disse...

as tuas palavras são tão fortes, que quase empurras uma lágrima pró canto do olho.smaK!

joão marinheiro

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