segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Não sejas a minha ausência...




Espera
Deixa-te estar ai
Tenho ainda tudo para te falar
Tanto mundo para ver em teus olhos
Dá-me a tua mão mais uma vez
Gosto de te sentir quente junto a mim
As tuas mãos nas minhas entrelaçadas
E olhar o mundo nos teus olhos.

Espera
Escuta-me
Tenho tanto ainda por te dizer
Tanto
Que calo cá dentro
Um silêncio que me dói
Não te dás conta?
Queria dizer que te espero sempre ao acordar
Ao meio-dia
Ao anoitecer
E que me custa passar a noite sem uma palavra tua
Porque as tuas palavras serenam-me
As tuas palavras adormecem-me
E quando te escuto
Quero que saibas me sinto a adormecer em teus braços
Não me deixes adormecer sem o teu abraço
Não sejas a minha ausência…



João 2007
Fotografia Google

4 comentários:

Anónimo disse...

E por acaso as tuas palavras a mim também me serenam.. dás te conta? creio que sim, que já o sabes.
Beijo

Sophie disse...

Amigo, espero que te oiçam...
... luta e espera, não partas sozinho, porque esse foi o meu erro.

Um beijo enorme.

Anónimo disse...

mas porque não me aparecem aqui os meus comentários caraças?

Anónimo disse...

ops..parece que é desta..
uma preda pra ti.

dei por mim já eu não era
aquilo que supunha ser não sou
sou na mesma o que já era
em tanta e nova era que passou.
e o que era eu senão o pasto
de gordo gado, e ricas terras
triste fado..
mal parido e mal tocado
nestes vales, nestes montes,
nestas serras.
crescendo nas frinchas
dos portôes pêrros dos anos
nas junçôes da madeira carunchosa
e bolorenta dos enganos.
brotando do ventre da dor,
atapetando e disfarçando
aquilo a que chamaría um dia\ amor.

joão marinheiro

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